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A recusa estética do mimetismo realista
                Defino esta série de paisagens abstractas dado que em todas elas está presente um estilo que não procura reproduzir as formas específicas da Natureza, mas como o efeito pictórico de um centrar premente na respectiva estruturação, na forma e nas cores das próprias obras, explorando novas formas em oposição ao realismo e à fotografia. Aqui oponho-me à pura imitação da Natureza com as respectivas paisagens, pessoas e objectos que eventualmente habitem na mesma; é a minha recusa no mimetismo da paisagem em acreditar, talvez fruto do aculturamento do séc. XX, onde cresci e me desenvolvi, de que a arte maior é aquela que melhor imita a Natureza, não acreditando de todo que quanto mais parecido está um quadro com a paisagem real mais perfeito seja; ao invés tento criar oportunidades maiores ao fruidor através de um tratamento mais abstracto, como diria o João Dixo, a história não deve estar toda lá contida de forma óbvia e explícita, acabando assim por lhe poder conferir e acentuar o carácter subjectivo próprio da abstracção.













SP.01.11; Acrílico s/tela; 100x140cm. Colecção particular pertença de Drª F. M.















SP.02.11; Acrílico s/tela com colagem; 80x60 cm.















SP.03.11; Acrílico s/ tela com colagem; 80x60 cm














SP.04.12; 3 peças de acrílico s/ tela com suporte em chapa de ferro oxidada; 60x30,5 cm, seleccionado para a Feira de Arte Contemp. do Palácio do Louvre, 2012.













SP.05.11; Acrílico s/ tela; 80x60 cm; capa do livro “Coisas da Medicina”; colecção particular pertença de Prof. A. M..
















SDGD1.06.12; Acrílico s/tela; 147x198cm.














SDGD1.07.11; Acrílico s/tela; 80x120cm.














SDGD1.08.11; Acrílico s/tela; 100x120cm. Colecção particular, Viseu.














SDGD1.09.07; Acrílico s/tela; 80x60cm.
Nestes dois trabalhos, o cotejo entre eles e a demais produção nesta
 série, é o resultado do meu olhar num percurso em que é inevitável
transpor pictoricamente o estreito relacionamento de ambos, e em que
um parece ser constituinte do outro, criando ao fruidor um momento
de tensão entre figura e paisagem a que talvez possamos chamar de
figuras – paisagens.
















 SDGD1.10.11; Acrílico s/tela; 100x140cm; colecção particular pertença
 do Centro de Parelesia Cerebral de Coimbra.